Tomie Ohtake: Infravermelho
Uma das principais representantes da arte abstrata no Brasil, Tomie Ohtake (Kyoto, Japão, 1913 -- São Paulo, Brasil, 2015) mudou-se para o Brasil em 1936. Sua carreira como artista visual começou na década de 1950. Após uma fase inicial voltada para estudos figurativos em pintura, passou a explorar o abstrato.
Em 1957, convidada por Pedrosa, Ohtake realizou sua primeira exposição individual no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), e que culminou, quatro anos depois, em sua participação na VI Bienal de São Paulo. Uma das telas apresentadas na ocasião já adiantava a “fase cósmica” da artista, tema desta publicação. Tomie Ohtake começou a experimentar vários métodos de impressão durante os anos de 1970 e, já no final da década de 1980, além de se dedicar à pintura, executou projetos esculturais de grande escala. Tendo trabalhado até o fim na vida, Tomie Ohtake faleceu em 2015, aos 101 anos de idade.
Embora a artista já tenha, em vida, realizado diversas individuais no exterior e participado de relevantes exposições na América do Norte, na Ásia e na Europa, nos últimos dois anos os seus trabalhos ganharam novo destaque: foram apresentados na 60ª Biennale di Venezia, em coletivas de longa duração no Museum of Modern Art de Nova York MoMA NY) e no San Francisco Museum of Modern Art (SFMoMA), nos Estados Unidos; e em importantes coletivas no Museu de Arte de São Paulo (MASP), Pinacoteca de São Paulo e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio). Em 2024, a Nara Roesler São Paulo apresentou Infravermelho, individual curada por Paulo Miyada e com expografia de Ricardo Ohtake, neto da artista. E agora, em 2025, convidamos o curador para expandir e aprofundar seu olhar nesta publicação.
Nara Roesler apresentou o trabalho de Tomie em Recife pela primeira vez na década de 1970 e sua galeria passou a representá-la na década de 1990. Agradecemos a confiança da família Ohtake, que nos permite difundir a obra de Tomie, a toda equipe da galeria Nara Roesler, o empenho de Paulo Miyada, e a preciosa parceria com a Turim, que já patrocinou a publicação de outros importantes livros de nossos artistas.
Uma das principais representantes da arte abstrata no Brasil, Tomie Ohtake (Kyoto, Japão, 1913 -- São Paulo, Brasil, 2015) mudou-se para o Brasil em 1936. Sua carreira como artista visual começou na década de 1950. Após uma fase inicial voltada para estudos figurativos em pintura, passou a explorar o abstrato.
Em 1957, convidada por Pedrosa, Ohtake realizou sua primeira exposição individual no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP), e que culminou, quatro anos depois, em sua participação na VI Bienal de São Paulo. Uma das telas apresentadas na ocasião já adiantava a “fase cósmica” da artista, tema desta publicação. Tomie Ohtake começou a experimentar vários métodos de impressão durante os anos de 1970 e, já no final da década de 1980, além de se dedicar à pintura, executou projetos esculturais de grande escala. Tendo trabalhado até o fim na vida, Tomie Ohtake faleceu em 2015, aos 101 anos de idade.
Embora a artista já tenha, em vida, realizado diversas individuais no exterior e participado de relevantes exposições na América do Norte, na Ásia e na Europa, nos últimos dois anos os seus trabalhos ganharam novo destaque: foram apresentados na 60ª Biennale di Venezia, em coletivas de longa duração no Museum of Modern Art de Nova York MoMA NY) e no San Francisco Museum of Modern Art (SFMoMA), nos Estados Unidos; e em importantes coletivas no Museu de Arte de São Paulo (MASP), Pinacoteca de São Paulo e Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio). Em 2024, a Nara Roesler São Paulo apresentou Infravermelho, individual curada por Paulo Miyada e com expografia de Ricardo Ohtake, neto da artista. E agora, em 2025, convidamos o curador para expandir e aprofundar seu olhar nesta publicação.
Nara Roesler apresentou o trabalho de Tomie em Recife pela primeira vez na década de 1970 e sua galeria passou a representá-la na década de 1990. Agradecemos a confiança da família Ohtake, que nos permite difundir a obra de Tomie, a toda equipe da galeria Nara Roesler, o empenho de Paulo Miyada, e a preciosa parceria com a Turim, que já patrocinou a publicação de outros importantes livros de nossos artistas.









